Candidato
Leandro Pezão
Leia e ouça as duas poesias de Leandro Pezão. Se gostar, vote! E ajude a ter suas composições autorais produzidas e gravadas em canções inéditas num estúdio profissional. E aguarde para saber como serão estas canções.
1ª Poesia
CRÔNICAS DE UM PESADELO REAL
Leandro Pezão
Seja bem-vindo ao caos, ao palco da guerra civil, este é o subúrbio, a parte esquecida do podre Brasil. Onde a guerra já não é tão fria quando o sangue de crianças assassinadas escorre pelas escadarias. A carniceira cotidiana já faz parte do espetáculo, veja o noticiário: detentos jogam bola sorridentes chutando a cabeça de outro presidiário. Trabalho escravo até a morte, ou apodreço na sarjeta, o suor e sangue do meu corpo é o que alimenta esse sistema. Mais uma explosão em uma agência bancária, mais uma cidade sitiada, é arma na cara na avenida pra levar um Rolex pra casa. Crônicas de um pesadelo real, um delírio cotidiano, overdoses de fatalidade no rotineiro holocausto urbano.
2ª Poesia
O BANQUETE
Leandro Pezão
Pela Honra e glória de “Deus” agem os mentores da nossa desgraça, raciocinar pode ser perigoso quando a mente pensante se tornou ameaça.
Torturam em nome de cristo, desejando minha confissão, sentem prazer ao fazerem sofrer, bebendo meu sangue só por diversão.
Estraçalham o nosso futuro, em troca de lucro e só, aceleram nosso extermínio para assim retornarmos ao pó.
A verdade já não mais existe, fabricaram-na por encomenda,
na moderna escravidão o próprio cativo coloca-se a venda.
Voltamos a idade média, onde a terra é plana. Pior do que a peste negra, é o vírus da ignorância.
ódio, maldade, ganância, estupidez e tolice, compõe a mesa do banquete das bestas do apocalipse