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Nenhuma Ilha
Leia e ouça as duas poesias de Nenhuma Ilha. Se gostar, vote! E ajude a ter suas composições autorais produzidas e gravadas em canções inéditas num estúdio profissional. E aguarde para saber como serão estas canções.
1ª Poesia
QUASE MUDOS, QUASE SEM RAZÃO
Nenhuma Ilha
Às vezes o que resta é o terror
Dos dias em que eu vejo esse mundo como é Nossa estrada foi tomada pela dor
Partimos sem destino, nossa casa nos deixou
Em qualquer tempo
Eu digo que eu quero respirar
Eu quero respirar sem precisar de aparelhos O meu lamento é que às vezes esses dias Passam mais por meios dias
Quase mudos quase sem razão
Às vezes o que resta é o terror
Dos dias em que eu vejo esse mundo como é Nossa estrada foi tomada pela dor
Partimos sem destino, nossa casa nos deixou
Em qualquer tempo
Eu digo que eu quero respirar
Eu quero respirar sem precisar de aparelhos O meu lamento é que às vezes esses dias Passam mais por meios dias
Quase mudos quase sem razão
2ª Poesia
A ODISSÉIA DOS ERRANTES
Nenhuma Ilha
Longe de casa perco meus pés mais uma vez
Poupo as palavras meras migalhas pra me jogar
A fumaça e a estrada ,trago meus sonhos pra respirar Meu saco de falhas , o bolso vazio e nada a dizer
Esse teto me envelhece , sinto assim ter que voltar Rasgar meu corpo no mundo até desaparecer Mais uma vez em outra sala
Mais uma vez mudar pra outro lugar
Mais uma vez entre as falas Dessas pessoas de outro lugar
Eu vou dissuadir o tempo pra não ter que partir Esse riso que eu trago é lamento
Lamaçal em terra firme
Deixo claro, essas lembranças ferem
Eu sinto na pele todo dia
Essa lembrança fere
Eu fumo mais de dez cigarros
Faço prece pra voltar
Você joga a chave na minha cara “Vagabundo, esse não é o seu lugar!”
Essa lembrança fere
Todo afeto que você me deve Toda parte que me toca
Eu não quero parecer com você Eu não quero ser o mesmo