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Notice: A função _load_textdomain_just_in_time foi chamada incorretamente. O carregamento da tradução para o domínio page-builder-framework foi ativado muito cedo. Isso geralmente é um indicador de que algum código no plugin ou tema está sendo executado muito cedo. As traduções devem ser carregadas na ação init ou mais tarde. Leia como Depurar o WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /home/u165495015/domains/primeiroapoesia.com.br/public_html/wp-includes/functions.php on line 6114
25 Geraldo Ramiere - Primeiro, a Poesia!

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Candidato

Geraldo Ramiere

Leia e ouça as duas poesias de Geraldo Ramiere. Se gostar, vote! E ajude a ter suas composições autorais produzidas e gravadas em canções inéditas num estúdio profissional. E aguarde para saber como serão estas canções.

1ª Poesia

TODO POEMA QUER
SER MÚSICA

Geraldo Ramiere

Como toda boca quer ser riso
Todo navegar quer ser preciso
Toda canção quer ser lirismo
Todo poema quer ser música
Como todo escravo quer ser livre
Como toda palavra quer ser livro
Todo ímpar quer ser par
Toda saudade quer se acabar

Todo poema quer ser música
Nem que seja pela metade
Nem que seja num verso isolado
Todo poema quer ser cantado
Por pandeiros ou guitarras distorcidas
Por trovadores ou orquestras alinhadas
Por tenores ou uma voz desafinada
Toda poesia quer ser sarau

Como todo afeto quer ser amor
Todo disco quer ser voador
Toda pétala quer ser florais
Toda despedida ser logo mais
Todo poema quer ser música
Toda poesia quer ser cantada
Como toda dor quer ser dormente
Sendo verdadeira sem doer

Pode ser em palcos ou num chuveiro
Pode ser de graça ou por dinheiro
Por minutos ou por um ano inteiro
Todo poema quer ser música
Toda poesia quer ser cantada
Como toda tarde quer ser manhã
Como toda máquina quer ser tecelã
Como todo querer quer se realizar

2ª Poesia


ALÉM DE SI

Geraldo Ramiere

Você veio como quem vem
Chegando já de partida
Vindo sem me dizer nada
Nem na hora da despedida
Você veio como um verso
Que ninguém escreveria
E de repente na gente nasce
Pouco a pouco em poesia
Você veio como vento leve
Que sopra quase sussurrando
Começando como brisa breve
E que logo vai aumentando
Quando se vê, vento forte vira
Então venta, venta, vendaval
Com revoltas em ventania
Levando as vaidades do varal

Você veio sem aviso prévio
Nem como eu imaginaria
Feito uma chuva no deserto
Lua cheia em pleno dia
Você veio varrendo pra longe
Velhas verdades e feridas
Revirando pelo avesso
Respostas mal resolvidas
Você veio derretendo a neve
Nos telhados acumulando
E talvez como não se deve
Vim hoje enfim te revelando
Vida, vida, vem, me veja aqui
Venha comigo ser visceral
Para que possamos juntos
Inventar a nona nota musical

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