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Notice: A função _load_textdomain_just_in_time foi chamada incorretamente. O carregamento da tradução para o domínio page-builder-framework foi ativado muito cedo. Isso geralmente é um indicador de que algum código no plugin ou tema está sendo executado muito cedo. As traduções devem ser carregadas na ação init ou mais tarde. Leia como Depurar o WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /home/u165495015/domains/primeiroapoesia.com.br/public_html/wp-includes/functions.php on line 6114
52 Jeff Oliveira - Primeiro, a Poesia!

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Candidato

Jeff Oliveira - Drink to Death

Leia e ouça as duas poesias de Jeff Oliveira – Drink to Death. Se gostar, vote! E ajude a ter suas composições autorais produzidas e gravadas em canções inéditas num estúdio profissional. E aguarde para saber como serão estas canções.

1ª Poesia

TEMPO
Jeff Oliveira

Quantas vezes me entreguei às dores do medo?
E quantas vezes eu não soube subir pra respirar?
Cada cicatriz conta um segredo:
De cada vez que o vazio veio me afogar

Amargo é o sabor do medo quando vem a dor
Triste é o torpor que vem ao se lamentar
Um grito ao sabor do vento que nunca cessou
Murmuro o teu nome aqui sem nunca terminar

Cordas e laços fracos não sustentam o corpo
Suspendem a crença cega que um dia melhor virá
Facas cegas abrem novos olhos
Ao pranto embaçado pra não enxergar

E no espelho não ver a luz
Que me vi obrigado a portar.
De punhos cerrados e olhos famintos
Sem força nenhuma, a lutar.
Eu sou meu inimigo invisível,
Devorador do que nunca sonhei
Vagante, errante na mente insalubre,
Um plágio do que nunca serei.

E quantas vezes fui dormir sem querer despertar?
Quantas vezes quis fugir pra nunca mais estar
Arrependido de calar minha voz
E de ver, depois, meu peito sangrar?

Amargo é o sabor do medo quando vem a dor
Triste é o torpor que vem ao se lamentar
Um grito ao sabor do vento que nunca cessou
Murmuro teu nome aqui sem nunca terminar

Em brasa, sou ferro, ferindo a carcaça
Da alma latente, em busca de paz.
Tamanha a tormenta da guerra interna
Que, voraz, abro as feridas em busca de mais.
Em versos cortantes, um caminho incessante:
Um trago, outro gole, um litro de sangue a mais

Pára o relógio em cima do ponto final,
E escreve a sentença fria do sopro vital
Acordo na noite vazia
Lembranças vem fortes na chuva que cai

Perdoa a dor que causa eu não estar aqui
Falho em dizer que sim sobre não voltar
Esconde teus olhos de mim pois não quero ver
Toda a dor que fui capaz de causar

Perdoa a dor que causa não estar aqui
Falho em dizer que sim sobre não voltar
Um grito ao sabor do vento que nunca cessou
Murmuro teu nome aqui
Um trago,
Outro gole,
Enquanto a chuva cai.

 

2ª Poesia

LUTO
Jeff Oliveira

Ver partir quem nos marca a memória
A frustração de nada poder fazer.
Encarar, agora, a sentença dos vivos:
Irremediável mal, estranho destino,
fadados ao fim

Um silêncio aflito ante o perpétuo,
E o sentimento lúgubre emergir
Com cada fragmento de tudo o que foi
Cada lembrança marcada tende a permanecer

E segue o rito de relembrar:
Flores como cartas ao que é vivo na memória.
Então seguir a rotina à deriva,
Cada passo com o peito pesado sem respirar

O tempo marca a sentença fria
Que nos condena à decadência
Relutamos a aceitar que finda
Tudo o que encontra a existência

E segue o rito de relembrar
Flores como cartas ao que é vivo na memória
Passa cada dia à deriva
Afogar a mente pra entorpecer a vida
Finda mais um ciclo
O fim comum, irrevogável
Luto contra mim
E o luto corta tanto, tanto que sufoca

O tempo marca a sentença fria
Que nos condena à decadência
Ser fortes na falha e na queda
E continuar despedaçados, no fim

Lágrimas que caem inundam o chão
Submerso em desespero
Sigo em nova direção
Sem olhar pra trás

Ver partir quem nos marca a memória
A frustração de nada poder fazer.
Encarar, agora, a sentença dos vivos:
Irremediável mal, estranho destino,
fadados ao fim

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